É possível medir a criatividade com dados? Como medir a contribuição do aspecto criativo dentro de uma campanha?
Apesar de antigo, esse debate, talvez, nunca chegue a um consenso. Isso por que esbarra em outro ainda maior: o da dicotomia entre ciências exatas e a arte criativa.
Se você perguntar se a Inteligência Artificial pode ser criativa, você provavelmente responderá que não; "a I.A. é incapaz de contemplar as nuances da subjetividade humana", é provável que justifique.
A ideia não é filosofar sobre esse tema, mas deixar uma provocação: mesmo que a I.A. não seja capaz de criar como um ser humano, seria ela capaz de identificar nossos padrões criativos e determinar tendências de resposta a uma determinada obra - seja ela artística ou, simplesmente, uma peça de campanha de mídia?
É o que Deborah Folloni, da Vidmob, e Daniel GuineziCEO da Uncover, investigam no primeiro episódio do Marketing Measurement Talks, o podcast da Uncover.
Embora concordem que o debate entre as possibilidades da I.A. e da criatividade humana será sempre longo e pautado por diversos questionamentos que estão além da alçada dos estudiosos de Marketing e Mídia, Daniel e Deborah acreditam que, felizmente, estamos cada vez mais perto de incorporar os dados de criativo no Modelagem do mix de marketing.
Isto é, num futuro próximo, a eficiência criativa das campanhas poderá ter um "score" - e este será inserido no MMM.
A aproximação entre a I.A. e a criatividade tornará a valorização do trabalho artístico (que no geral responde por metade da eficiência de uma campanha) muito mais justa, evoluindo a forma como pensamos a publicidade.
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